Como Podemos Aplicar a Graça de Deus?

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Deus Derrama a Sua Graça em Nós

Na carta de Paulo aos Efésios, 1:3-14, está escrito que Deus nos escolheu desde antes da criação do mundo, que Seu filho derramou Seu precioso sangue para nos redimir de nossos pecados, e que o Espírito Santo sela, em Cristo, todos os que ouviram e creram na palavra do Senhor, sendo o Espírito Santo a garantia da nossa herança. Também vemos que Deus nos ministrou as riquezas de Sua graça, tendo Ele derramado a Sua graça sobre nós com toda sabedoria e entendimento, nos revelando o mistério de Sua vontade.

A Graça de Deus

A graça de Deus é algo maravilhoso. É o favor imerecido de Deus pelo qual somos salvos através da fé em Jesus Cristo, como está escrito em Efésios 2:8. O Espírito Santo ministra a nós a graça de Deus Pai. Pode-se dizer que a graça é o poder do Espírito Santo, fluindo do trono de Deus para nos salvar; ela nos capacita a viver vidas santas e a fazer a vontade de Deus. Mas como podemos aplicar a graça de Deus?

Como Aplicar a Graça de Deus?

Paulo nos ensina a aplicar a graça de Deus, no capítulo 4:1-3 de Efésios, quando diz “Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando (apoiando) uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.”

Paulo tinha a experiência de se sentir e viver como um prisioneiro em Cristo e para Cristo. Aqui, Paulo usa a palavra prisioneiro como forma de enfatizar o vínculo de servidão de sua pessoa em relação a Deus e Seu filho Jesus Cristo. Paulo sente prazer em estar ligado a Cristo, tendo cada um de seus passos guiados pelo próprio Jesus. Para ele, o único lugar possível de estar é ao lado de Jesus. Imagino que, para ele, melhor seria se Jesus amarrasse uma corrente ao seu pescoço para impedir que ele se desviasse do caminho da salvação.

Os Tipos de Prisão

Nesses versículos, é como se Paulo estivesse nos dizendo que há dois tipos de prisões, ambas por livre escolha:

– a prisão em Cristo, em que nós estaríamos ligados a Cristo para sempre, sendo guiados por Cristo e tomando todas as nossas decisões com base nos ensinamentos e na vontade de Cristo. Aqui, não teríamos liberdade para fazer o que bem entendermos, mas faríamos somente coisas que agradassem ao Senhor.

–  E a outra prisão seria aquela onde Cristo não se faria presente. Nessa prisão, poderíamos fazer tudo o que viesse à mente, tudo o que for da vontade da carne. Não precisaríamos lutar contra o pecado, e poderíamos até mesmo nos aliar a ele. Teríamos liberdade para fazer qualquer coisa, mas seríamos escravos de algo como o dinheiro, a fama, o prazer… até mesmo escravos do mal e em nenhuma dessas situações teríamos a vida eterna ao lado do Pai.

Talvez a palavra prisão não seja, hoje, a melhor palavra para exemplificar os ensinamentos de Paulo, mas devemos lembrar que ele escreveu as cartas quando estava exatamente na prisão, em Roma, exatamente por proclamar os ensinamentos de Jesus. Mesmo preso por ser seguidor de Jesus, Paulo não deixou de orientar e ensinar as Igrejas. Ele não abriu mão do seu dever de cristão. Essa é mais uma prova do quanto ele amava servir ao Senhor.

E você, é um prisioneiro no Senhor ou ainda tem muita liberdade? Você anda na direção que você quer e faz o que tem vontade?

Antes de crer em Deus e em Seu filho Jesus, tínhamos liberdade para fazer o que era prazeroso para nós. Falávamos o que queríamos, frequentávamos qualquer lugar, gastávamos nosso dinheiro com qualquer coisa. Se ainda nos conduzimos dessa forma, é porque ainda não somos prisioneiros em Cristo, como Paulo.

Governados pela graça de Deus

Para chegarmos nesse nível de intimidade com Cristo, antes de tomar qualquer decisão, devemos primeiro consultar o Senhor em espírito. Temos o livre arbítrio, portanto, podemos fazer tudo o que quisermos. Porém, está escrito em 1Cor 10:23: “Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém, nem tudo edifica”. Se você ainda não é um prisioneiro em Cristo Jesus, certamente você é escravo de alguma outra coisa.

Precisamos da experiência de Paulo: antes de fazer qualquer coisa, sempre devemos considerar se isso edifica ou não nossa família e a vida da igreja. Dessa forma, nossa vida e nosso viver estarão sob o governo de Deus. Por amor aos irmãos, muitas vezes necessitamos nos restringir em nossa conduta.

Deixar o Espírito Santo controlar a nossa vida é um sinal de amadurecimento. À medida que a vida de Deus cresce em nós, vamos perdendo a liberdade de nos conduzir de acordo com a vontade da nossa carne.

Imagine que você está entrando em um rio, por uma de suas margens. Inicialmente, a água molha apenas seus pés. À medida que você vai andando em direção ao meio do rio, o nível da água vai subindo no seu corpo, e você vai perdendo a sua liberdade de movimento, até o ponto de ser arrastado pela correnteza do rio. Esse rio pode representar o Espírito Santo em nosso viver. Podemos nos perguntar: qual é o nível do fluir do Espírito em nossa vida? A forma como reagimos, o que fazemos e o que falamos responderão a essa pergunta. Enquanto a vida divina é pouco crescida em nós, ainda conservamos nossa liberdade de fazer o que quisermos, mas, à medida que vamos amadurecendo, o Espírito Santo nos conduz e controla o nosso viver. Se em nosso dia a dia, não formos controlados pelo Espírito, estaremos debaixo do governo velho homem de Efésios, aquele que nos escraviza. Ser prisioneiro em Cristo nos liberta da escravidão dos desejos da carne.

Aplicamos a graça que o Senhor Deus derramou em nós quando nos deixamos ser governados pelo Seu Espírito, em todos os momentos e decisões da nossa vida.

Que possamos nos entregar verdadeiramente ao Senhor, nos deixando ser totalmente controlados pelo Espírito de Deus.


Texto: Ana Carolina de Assis Alves.

Fontes:

André Dong. Superabundante Graça. Editora Árvore da Vida, 2ed, São Paulo, 2021.

Joyce Meyer. Bíblia de Estudo Joyce Meyer.


No próximo artigo falaremos sobre as famílias que foram escolhidas pelo Senhor para formar o povo escolhido. Vamos aprender sobre as dificuldades que eles enfrentaram e de que maneira alcançaram a vitória diante de Deus.

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