O que é Ascensão do Filho do Homem

A Ascensão do Filho do Homem refere-se ao evento descrito na Bíblia, onde Jesus Cristo, após sua ressurreição, ascendeu ao céu. Este acontecimento é fundamental para a fé cristã, pois simboliza a vitória de Cristo sobre a morte e sua exaltação à direita de Deus Pai. A Ascensão é mencionada em várias passagens bíblicas, sendo uma das mais notáveis encontrada em Atos dos Apóstolos 1:9-11, onde os discípulos testemunham Jesus sendo elevado enquanto uma nuvem o encobre.

Significado Teológico da Ascensão

Teologicamente, a Ascensão do Filho do Homem é vista como a confirmação da divindade de Cristo e seu papel como mediador entre Deus e a humanidade. A ascensão não apenas valida a missão de Jesus na Terra, mas também estabelece seu reinado eterno. Para os cristãos, isso significa que Jesus está ativo e presente em suas vidas, intercedendo por eles diante de Deus. A Ascensão é, portanto, um pilar da esperança cristã, pois promete a volta de Cristo em um futuro glorioso.

Ascensão e a Promessa do Espírito Santo

Outro aspecto importante da Ascensão do Filho do Homem é a promessa do Espírito Santo. Em João 16:7, Jesus afirma que é vantajoso que ele vá, pois, se não for, o Consolador não virá. A Ascensão, portanto, não é apenas um ato de deixar, mas um passo necessário para a vinda do Espírito Santo, que capacita os crentes a viverem de acordo com os ensinamentos de Cristo e a realizarem sua obra na Terra.

Relação com a Esperança Cristã

A Ascensão do Filho do Homem também está intimamente ligada à esperança cristã da vida eterna. A ascensão de Jesus é um prenúncio da ressurreição dos crentes, que, segundo a promessa bíblica, também serão levantados em glória. Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, Paulo fala sobre a volta de Cristo e como os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, seguidos pelos que estiverem vivos. Essa expectativa é um conforto para muitos cristãos, reforçando a certeza de que a morte não é o fim.

Ascensão e a Grande Comissão

Após a Ascensão, Jesus deu aos seus discípulos a Grande Comissão, conforme registrado em Mateus 28:18-20. Ele ordenou que fossem e fizessem discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os a obedecer a tudo que ele havia ordenado. A Ascensão, portanto, não é apenas um evento isolado, mas um momento que impulsiona a missão da Igreja, enfatizando a responsabilidade dos crentes em compartilhar o evangelho e expandir o Reino de Deus.

O Papel da Ascensão na Liturgia Cristã

A Ascensão do Filho do Homem é celebrada em várias tradições cristãs, sendo um evento significativo no calendário litúrgico. Muitas denominações observam o Dia da Ascensão, que ocorre 40 dias após a Páscoa. Durante essa celebração, os cristãos refletem sobre o significado da ascensão e sua importância para a fé. É um momento de adoração e reconhecimento da soberania de Cristo sobre todas as coisas.

Ascensão e a Expectativa da Volta de Cristo

A Ascensão do Filho do Homem também alimenta a expectativa da segunda vinda de Cristo. Em Atos 1:11, os anjos que aparecem aos discípulos após a ascensão afirmam que Jesus voltará da mesma forma que foi visto subir ao céu. Essa promessa é um elemento central da escatologia cristã, encorajando os crentes a viverem em vigilância e prontidão, aguardando o retorno do Senhor com esperança e fé.

Implicações Práticas da Ascensão

As implicações práticas da Ascensão do Filho do Homem são vastas. Para os cristãos, isso significa viver com a consciência da presença de Cristo em suas vidas, guiados pelo Espírito Santo. A Ascensão também chama os crentes a serem agentes de transformação em suas comunidades, refletindo o amor e a graça de Deus. A missão da Igreja é, portanto, uma resposta à Ascensão, onde cada crente é chamado a participar ativamente da obra de Deus no mundo.

Ascensão e a Comunidade de Fé

Finalmente, a Ascensão do Filho do Homem fortalece a comunidade de fé. Ao reconhecer que Jesus está à direita de Deus, os cristãos são encorajados a se unir em adoração, oração e serviço. A Ascensão é um lembrete de que, embora Jesus tenha ascendido aos céus, ele não abandonou sua Igreja. A presença contínua de Cristo por meio do Espírito Santo une os crentes em um propósito comum, promovendo a edificação mútua e o amor fraternal.